Um projétil encontrado em um local de homicídio pode mudar o rumo de uma investigação a partir da análise de especialistas em balística do Instituto de Criminalística de Pernambuco. Vice-presidente da Associação de Polícia Científica de Pernambuco (Apoc-PE), a perita criminal Raquely Alves, é uma das integrantes da equipe.
Ela explica que essa análise é capaz de dar uma prova material de que uma mesma arma foi usada, por exemplo, em homicídios ocorridos em diferentes cidades em dias distintos. “Com o auxílio de equipamentos como o comparador balístico, um projétil pode dar indícios muito fortes da arma usada no crime”, detalha.
Formada em física, Raquely destaca que essa profissão exige muita curiosidade do perito. ”É um universo de milhões de tipos de armas diferentes e a gente precisa se atualizar e pesquisar o tempo todo para fazer o melhor trabalho. Mesmo assim, eu não me vejo fazendo outra coisa”.
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