A decisão pela entrega dos cargos de coordenação dos plantões no Instituto de Medicina Legal (IML), em assembleia realizada na sexta-feira (25), impactou no serviço de liberação dos corpos. O assunto foi destaque na imprensa de todo o estado de Pernambuco.
Durante 19 dias, a Associação de Polícia Científica (Apoc-PE), o Sindicato dos Peritos Oficiais de Natureza Criminal (Sinpocrim) e a Associação Pernambucana de Medicina e Odontologia Legal (Apemol) realizaram uma “operação-padrão”, com trabalho em ritmo lento.
Houve ainda uma paralisação de 24 horas no IML. O presidente do Sinpocrim, Carlos Medeiros, afirmou que, na prática, não haverá incorporação das gratificações ao salário e o reajuste continuou em 16%.
“Infelizmente o governo, de forma intransigente, se coloca nessa postura e deixa a categoria insatisfeita. Vamos seguir honrando com o nosso trabalho, nossas responsabilidades, mas deixando claro que fomos discriminados e que o processo de negociação não existiu”, disse Carlos Medeiros.
Ele acrescentou que o sindicato e as associações vão continuar cobrando do governo um tratamento digno e respeitoso à Polícia Científica.
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