O Ministério da Justiça iniciou, nesta segunda-feira (22), uma nova campanha para tentar ajudar famílias de desaparecidos. Em parceria com as secretarias estaduais de Segurança, vai colher o material genético de pessoas sem documentos, sem identificação que estão internadas em hospitais e abrigos.
A coleta do DNA é voluntária, feita após um termo de consentimento. No caso de crianças e adolescentes, requer autorização judicial. Essa amostra será incluída nos bancos genéticos para que seja feito um cruzamento com o DNA de parentes de desaparecidos. O material coletado será usado exclusivamente para essa análise. Atualmente, o Banco Nacional de Perfis Genéticos tem mais de 5 mil restos mortais não identificados e mais de 6 mil amostras de DNA de parentes em busca de notícias.
Desde junho de 2021, 43 famílias conseguiram informações sobre mortos e desaparecidos por meio do cruzamento de dados. Uma pessoa foi encontrada viva em Pernambuco. A identificação do homem, que estava desaparecido há 30 anos, foi feita por meio do trabalho da Polícia Científica de Pernambuco e foi lembrada no Jornal Nacional. Esperamos que esse trabalho possa ajudar muitas outras famílias.
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