O presidente da Associação de Polícia Científica de Pernambuco (APOC-PE), Enock Santos, sugeriu, ao Governo de Pernambuco, que se estabeleça um protocolo de prevenção específico para os servidores da Polícia Científica de Pernambuco, especialmente os lotados no Instituto de Criminalística Professor Armando Samico (ICPAS).
Um ofício com todas as medidas foi encaminhado, na manhã desta terça-feira (17), ao governador Paulo Câmara. No documento, o presidente da APOC-PE, Enock Santos, cita que o IC, na rua Odorico Mendes, bairro de Campo Grande, no Recife, é um prédio considerado “doentio” e que já foi interditado, de forma administrativa, pelo Ministério do Trabalho e, também, pela Justiça do Trabalho.
Ainda segundo Enock Santos, os servidores da Polícia Científica trabalham com substâncias insalubres e perigosas, frequentam locais de morte e passíveis de aglomeração de pessoas.
Enock Santos cita que o prédio do IC tem passado por graves problemas como falta d’água. Alguns servidores, inclusive, realizam asseio pessoal na própria residência.
Considerando o grande número de servidores que estão no grupo de risco e ainda estão no âmbito da Polícia Científica, a APOC-PE sugere que:
1 – Peritos Criminais com idade superior a 60 anos sejam dispensados das atividades, seguindo o protocolo da Organização Mundial de Saúde;
2 – Na falta de água e sabão e álcool gel a 70% no Instituto de Criminalística Professor Armando Samico (ICPAS), os servidores que trabalham no período de expediente sejam dispensados das atividades ou sejam liberados para trabalhar como home office;
3 – Suspender, temporariamente, os serviços de atendimento ao público;
4 – Os servidores que atuarem em regime de plantão, por se tratar de serviço essencial, na falta de água e sabão ou álcool gel a 70%, possam realizar o asseio pessoal em casa.
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