As impressões digitais estão entre os principais meios de prova técnica usados no Brasil na elucidação de crimes onde o autor não foi localizado e se faz necessária uma investigação para a conclusão do inquérito. Essa técnica foi desenvolvida no fim do século 19 para cadastrar e localizar criminosos condenados.
Impressão digital (tecnicamente datilograma ou dermatóglifo) é o desenho formado pelas papilas (elevações da pele), presentes nas polpas dos dedos das mãos. As digitais são únicas em cada indivíduo, sendo distintas inclusive entre gêmeos univitelinos. Tal característica, chamada unicidade, faz com que elas sejam utilizadas como forma de identificação de pessoas há séculos.
As papilas são formadas durante a gestação e acompanham a pessoa até a morte, sem apresentar mudanças significativas. Esta propriedade é conhecida como imutabilidade.
A impressão digital é, em sentido estrito, uma marca deixada pelos pontos de fricção de um dedo humano em um objeto. Uma pegada do pé também pode deixar uma impressão. Registros de impressões digitais normalmente contêm impressões da última junta dos dedos e polegares, apesar de cartões de impressões digitais também gravarem partes das áreas inferiores dos dedos.
Desde o início do século 20, (o nosso código penal é de 1942), a detecção de impressões digitais e da sua análise tem sido uma das formas mais comuns e importantes para a investigação criminal. Mais crimes foram resolvidos com a coleta e a comprovação de impressões digitais do que por qualquer outro meio de prova pericial.
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